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4 meses da morte do sacerdote Johnny de Siríaco e de sua esposa a sacerdotisa Alyne Vieira em Caaporã, na Paraíba

Vejamos uma matéria sobre o caso na época, a seguir.

“Um casal, pai e mãe de santo, foi morto a tiros na noite deste domingo (14) de novembro de 2021 em Caaporã, na Paraíba. A Polícia Civil investiga a motivação do crime. O sacerdote Johnny de Siríaco, 35, e sua esposa, a sacerdotisa Alyne Vieira Ribeiro estavam chegando em casa, na Rua Valentin Cordeiro, 30,no Bairro Santo Antônio, por volta das 21h, quando foram atingidos por disparos.

Eles eram representantes da Jurema Sagrada, religião de matriz indígena.

De acordo com a Polícia Civil, que está investigando o crime, eles foram atingidos ainda dentro do veículo em que estavam e nenhum pertence deles foi levado pelos criminosos, que fugiram após o crime.

Ainda de acordo com a polícia, não há informações de suspeitos ou do quê teria motivado o crime. A Polícia Civil também informou que não há registros de ameaças ou qualquer tipo de denúncia feita pelo casal.

O Fórum Diversidade Religiosa Paraíba divulgou uma nota de pesar nas redes sociais, onde pedem Justiça e a solução do caso.

Confira nota na íntegra:

É com profundo pesar que trazemos a notícia do falecimento dos queridos, Sacerdote Johnny de Siríaco e de sua esposa a Sacerdotisa Alyne, decorrente de uma emboscada no qual foram assassinados covardemente sem que tivessem como fugir ou se defender, colhendo-os em tenra idade para a morada eterna.

Guerreiros esses, que sempre lutaram o bom combate no que tange a luta pela diversidade religiosa no país e em prol do reconhecimento da Jurema Sagrada.

Ambos filhos do Sacerdote Siríaco, um dos mais velhos Juremeiros vivos da cidade de Alhandra.

O Sacerdote Juremeiro Johnny Siríaco foi um dos membros do Fórum Diversidade Religiosa-PB, no qual estava implantando uma célula do mesmo na cidade de Caaporã, onde veio a falecer.

Sempre representou a Jurema Sagrada, junto aos eventos pelo Respeito à Diversidade Religiosa, trazendo luz, construindo pontes e lutando contra o preconceito e a intolerância religiosa.

Amigos queridos, militantes e ativistas presentes e mensageiros da paz e da coexistência harmoniosa.

Que estejam juntos nas Sagradas Cidades da Jurema, olhando por nós!

Pedimos justiça para a solução desse infortúnio e que as investigações cheguem àqueles que ceifaram a vida dessas duas vidas preciosas!”

Até o momento da postagem desta matéria, a redação do Página/PB não têm mais informações sobre os desdobramentos do caso.

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