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Opinião: Oposição paraibana bordeja numa frequência cambaleante

A notícia da retirada na qual o ex-prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSD), suspende sua pré-candidatura ao governo do Estado da Paraíba, caiu como uma verdadeira bomba nos planos da oposição, pois para muitos que a compõe, já davam como certo o seu nome para ser o principal candidato para o embate contra o atual governador João Azevedo.

Ao que tudo indica, Romero não enxerga sustentação no seu grupo, que consiste em sua maioria, em tucanos. O que firma a tese do medo da oposição não ter força suficiente para derrubar o atual governador, refletindo o peso de colocar o ex-prefeito como um partidário sem mandato, fazendo-o ser arrastado pela onda do enfraquecimento político, outrora impensável.

Uma corrente acredita que a sua saída coloca em xeque a própria força da oposição, que terá mais uma vez que se reinventar para suprir este baque, abrindo novas oportunidades a nomes improváveis, como o próprio ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) e o senador Veneziano Vital (MDB) que ainda segue firme em desconversar sobre o tema.

O senador inclusive, sempre que consultado afirma que “não estabelecerá prazos, sob o risco de intitulá-lo arrogante ou pedante” sobre uma decisão antecipada.

Nomes surgem aos montes, como o firme Pedro Cunha Lima (PSDB), Cássio Cunha Lima (PSDB), o ministro da saúde Marcelo Queiroga (Republicanos), além do conservador de direita Nilvan Ferreira (PTB). Alguns com boas chances, outros com chances remotas, mas pelo discurso oposicionista ao atual governador.

O fato da desistência cria um cenário de terra sem militantes para a oposição, que corre contra o tempo, afinal, falta apenas um ano para o pleito estadual e sequer o grupo possui uma formação articulada para manter o posto.

O governador segue a passos largos para uma reeleição, caso não se aviste um nome forte para o embate, visto que Ricardo Coutinho (PT), segue uma incógnita, caso esteja elegível e decida prosseguir com o projeto de deputado federal para 2022, posto que só uma oposição firme e agrupada poderá ter.

O cenário é devastador, e a oposição se quiser quebrar a escrita de ficar 16 anos fora do poder, deverá se mexer o mais rápido possível.

Da Redação / Jefferson Procópio

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