Por Alan Santos: A excelentíssima esqueceu…

Gosto de Política, não da política, esta me faz perder a crença na construção de líderes comprometidos com o crescimento do seu povo e de sua terra, além de si próprios como pessoa, já aqueles, tem uma visão que não gira em torno de si ou dos seus. Utopia? Talvez. É bom sonhar.

Mas não posso deixar de observar as coisas e, vejo que a excelentíssima esqueceu, ou quem escreveu o que escreveu possa ter esquecido o significado de terra devastada ou não ter lembrado por onde andou em um tempo pretérito, porém não irei trazer aqui o contexto dicionarístico daquilo que foi posto, mas a excelentíssima esqueceu que um dia teve a oportunidade de fiscalizar aqueles que realmente devastaram esta humilde terra, teve uma oportunidade ímpar de, na minha humilde opinião, receber o “P” maiúsculo, possa ser que eu mude de ideia, porém, por enquanto não.

A excelentíssima esqueceu dos ônibus quebrados, quebrados não, verdadeiras carcaças. Esqueceu dos pagamentos dos servidores atrasados, das ruas sujas, das escolas imundas, da educação perneta, das ruas escuras por falta de iluminação. Do esporte cambaleante, além dos estudantes que quase visitaram São Pedro, devido as diversas vezes que os veículos faltaram freios ou o motorista cochilar, além de uma saúde que fingia ter saúde. “Quem bate esquece, quem apanha lembra” diz o velho ditado.

A excelentíssima esqueceu, mas é bom lembrar que para fazer uma bonita casa é necessário sofrer, derramar suor e lágrimas no alicerce, para que no desenrolar da construção não haja surpresas e, assim, conclua a construção e ela seja a tão sonhada moradia de alguém.

A excelentíssima fez coisas boas lá atrás, é mais que necessário frisar, pois reconhecer os méritos de alguém que fez algo de bom, não faz mal.

É! A excelentíssima esqueceu. Talvez seja necessário eu dizer algo. Não! Não direi nada. Deixa tudo por esquecimento mesmo.

Tchau!