TSE dispara para Defesa: não há ‘sala escura’ de apuração
O ministro Luiz Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), respondeu nesta segunda-feira (9) às recomendações do Ministério da Defesa para o sistema eleitoral. Em ofício disponibilizado aos integrantes da Comissão de Transparência Eleitoral, Fachin afirma que a Justiça Eleitoral tem assegurado eleições “íntegras”.
As Forças Armadas integram a comissão. O órgão foi criado pelo TSE em setembro do ano passado para discutir medidas que possam ampliar ainda mais a transparência e a segurança das eleições. Também participam representantes da sociedade civil, de universidades e do Congresso.
Convidado pelo próprio TSE para participar Comissão de Transparência, o Ministério da Defesa enviou, no ano passado, seis sugestões de melhorias. Depois, fora do prazo estipulado pelo tribunal, o ministério enviou outras sete sugestões, respondidas nesta segunda (9).
“Ciente e cumpridor do seu papel constitucional ao longo dos últimos 90 anos, este tribunal manterá a sua firme atuação voltada a garantir paz e segurança nas eleições, a aprimorar o processo eleitoral, a propagar informações de qualidade e, acima de tudo, a exortar o respeito ao resultado das eleições como condição de possibilidade do Estado de Direito Democrático e de uma sociedade livre, justa e solidária, nos termos da Constituição”, afirma Fachin no documento.
Em um dos itens abordados pela Defesa, o que trata da “totalização com redundância pelos TREs”, o governo recomendou a totalização dos votos “de maneira centralizada no TSE em redundância com os TREs”. Na resposta, o TSE respondeu que a apuração não é feita em “sala escura”.
“Não há, pois, com o devido respeito, ‘sala escura’ de apuração. Os votos digitados na urna eletrônica são votos automaticamente computados e podem ser contabilizados em qualquer lugar, inclusive, em todos os pontos do Brasil”, respondeu o TSE.
Fonte: G1
Da Redação