Confira o perfil dos eleitores segundo a nova pesquisa Ipec
A pesquisa mostra que Lula vai melhor entre quem tem renda de até um salário mínimo, entre quem recebe algum tipo de benefício do governo federal e no interior do Brasil. As intenções de voto no petista são mais expressivas entre:
- Eleitores que avaliam como ruim ou péssima a gestão do presidente Jair Bolsonaro (73%, mesmo índice da última pesquisa, de 15 de agosto);
- Aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo (54%); eram 60% no levantamento anterior;
- Os que vivem na região Nordeste (57%, mesmo índice da pesquisa anterior);
- Aqueles que têm ensino fundamental (52, ante 53% da pesquisa anterior);
- Eleitores em domicílios que alguém recebe benefício do governo federal (52%, mesmo índice da pesquisa anterior);
- Os católicos (51%, mesmo índice da pesquisa anterior).
Neste levantamento, Lula passa a se destacar também:
- No interior do Brasil (45%), quando comparado com o índice do ex-presidente nas capitais brasileiras (38%);
- Em cidades com até 50 mil habitantes (51%);
- Entre pretos e pardos (47%);
Já Bolsonaro vai melhor entre homens, evangélicos e entre aqueles que ganham mais de 5 salários mínimos:
- Eleitores que avaliam positivamente a sua gestão atual (81%, mesmo índice da última pesquisa, de 15 de agosto);
- Os evangélicos (48, ante 47% da pesquisa anterior);
- Aqueles cuja renda familiar mensal é superior a 5 salários mínimos (47%, contra 46% da pesquisa anterior)
- Homens (36%, contra 37% da pesquisa anterior; entre as mulheres é citado por 29%; na pesquisa anterior, eram 27%).
Neste levantamento, Bolsonaro passa a se destacar também:
- Entre os que têm ensino médio (37%) e superior (34%), na comparação com os menos instruídos (25%);
- Entre os que vivem nas capitais (36%); nas cidades das periferias, ele tem 25%.
Segundo o Ipec, os outros candidatos “apresentam intenções de voto distribuídas de maneira homogênea nos segmentos analisados”.
A pesquisa ouviu 2.000 pessoas entre os dias 26 e 28 de agosto em 128 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o código BR-01979/2022.
Da redação com G1