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Vereador de Guarabira emite nota sobre episódio que envolveu o bispo de Guarabira; confira

No último domingo (23), a Paraíba tomou conhecimento sobre um fato no qual o bispo de Guarabira, Dom Aldemiro Sena dos Santos, teria sido agredido de forma verbal por fieis que assistiram a Missa que o mesmo presidiu e que teriam ficado insatisfeitos com a homilia do religioso, na qual ele teria supostamente beneficiado um candidato a presidência da república.

Ao final da celebração, estes fieis foram à sacristia da Igreja Catedral Nossa Senhora da Luz e teriam agredido verbalmente o bispo. Logo após esse acontecimento, surgiram diversos comentários de que os “agressores” teriam sido familiares do vereador e presidente da câmara de vereadores de Guarabira, Wilsinho do PL. Wilsinho foi candidato a deputado federal nas Eleições 2022. O mesmo obteve 3.985 votos (0,18%).

Nesta quinta-feira (27), o vereador emitiu uma nota esclarecendo o fato. Confira a nota na íntegra que foi publicada no perfil do político na rede social Instagram:

NOTA DE ESCLARECIMENTO – Guarabira, 26 de outubro de 2022 
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Peço licença para esclarecer alguns mal-entendidos.
Desde o último domingo, 23 de outubro, tenho sido questionado sobre possível agressão envolvendo o meu nome e os nomes dos meus pais e de minha irmã. Antes de tudo, quero professar minha fé em Deus e na Igreja Católica. Esta é a herança de fé e crença que recebi dos meus avós e pais. É a fé que sigo e a que ensino às minhas filhas. Mas diante de tudo que foi dito, fazem-se necessários alguns esclarecimentos.

Na nota de repúdio em solidariedade ao Bispo, emitida pela Diocese de Guarabira, fala-se em “agressões verbais”. Acaso é agressão perguntar ao orientador espiritual e pastor da Igreja se ele é a favor de usar a Casa de Deus para fazer palanque político? É agressão perguntar se ele é a favor ou contra o aborto? Isso é agredir alguém? O próprio Jesus foi questionado sobre temas mais polêmicos e em nenhuma passagem Ele esquivou-se de respondê-los.

Na mesma nota citou-se a passagem bíblica em que Nosso Senhor expulsou os vendilhões e aqueles que desrespeitaram a fé, macularam a religiosidade e profanavam o templo. De fato, estavam “vendendo” nome de políticos, “vendendo” programas de governo e tratando escancaradamente assuntos que nada tinham a ver com o nome de Deus.

Os que procuram a Câmara Municipal o fazem em busca de soluções sociais, melhoria econômica, busca meios de promover a educação, a saúde, a segurança, o emprego etc., mas os que procuram a Igreja, o fazem em busca de Deus. Especialmente nós, católicos, procuramos Nossa Senhora, a misericórdia de Jesus, os exemplos de fé dos santos e santas.

Então, com todo o respeito que sempre tive e que continuarei tendo à Igreja Católica, peço que nossas bandeiras político-partidárias sejam levantadas nos horários eleitorais e nos palanques políticos.

Devemos dar a Deus o que é de Deus e a César o que é de César.

 

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