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Veneziano e João: um casamento que não dá mais certo

Foto da internet

Os meios de comunicação da Paraíba já dão como certo o rompimento entre o governador João Azevedo (Cidadania) e o senador Veneziano Vital (MDB). Conforme apuramos através de informações de bastidores, Veneziano foi convencido pelo ex-presidente Lula a se colocar como candidato ao governo em 2022. Desde então, conforme alguns apontam, o senador vem criando situações para justificar seu rompimento com o governo.

O último se deu na sexta-feira (08) em evento realizado pelo governo, no qual levou diversas ações para Campina Grande em comemoração ao aniversário da rainha da Borborema. Ana Cláudia Vital, esposa de Veneziano e secretária estadual da articulação municipal, disse que foi destratada ao não ser chamada para compor a mesa na solenidade.

Logo após o ocorrido, a secretária se retirou do local onde acontecia o evento e disse estar frustrada com tal situação, dizendo que até adversários tiveram espaços na comitiva do governador. Pois bem, alguns dizem que esse fato não passou de uma armação do senador e sua esposa. O próprio governador percebeu a provável armação e disse esperar que não usassem o ocorrido para justificar outras atitudes, se referindo, é claro, ao já anunciado rompimento.

Veneziano pretendia emplacar o nome de sua esposa como vice na chapa de João. Esse, pelo que se sabe, era o seu principal interesse. No entanto, o governador não antecipou as discussões acerca da formação da chapa, fato que não agradou ao senador.

Como disse no início, Lula convenceu Veneziano a ser o candidato apoiado por ele ao governo da Paraíba, formando chapa com o ex-governador e pré-candidato a senador, Ricardo Coutinho (PT), e com o ex-prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV) na vice. Diga-se de passagem, uma chapa que contempla as duas maiores cidades do estado, fato que tem marcado as eleições estaduais e tem sido o primeiro passo para qualquer candidato que queira lograr êxito.

Ainda não se sabe como ficará o MDB, que ocupa cargos no governo como o ex-governador Roberto Paulino, atual secretário de estado. O deputado Raniery Paulino é vice líder do governo na assembleia. Ambos, pai e filho, defendem a manutenção da aliança. Como ficarão os citados, caso Veneziano decida de fato concorrer ao palácio da redenção? É importante lembrar que a família Paulino é uma das mais tradicionais e antigas filiadas ao partido. Roberto, em entrevista, chegou a dizer que caso o MDB rompa com o governo, ele poderá deixar a legenda. Será? O tempo dirá!

Diante de tudo isso, é quase inviável manter a reciprocidade na aliança entre Veneziano e João. Pelo jeito, cada um deverá seguir o seu caminho e quem tiver a melhor estratégia para conquistar votos, deverá governar o estado pelos próximos quatro anos.

 

 

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