Campinense amarga 3ª queda de sua história e se iguala ao rival Treze em campeonatos nacionais
O empate contra o Floresta, na tarde deste domingo, sacramentou o que o torcedor rubro-negro já esperava: o Campinense estará de volta à Série D do Campeonato Brasileiro em 2023. É o terceiro rebaixamento da história da Raposa, somando os de 2009 (Série B) e 2011 (Série C), igualando o número do rival Treze, que também já caiu três vezes.
Se passou a ser tratada como inevitável nas últimas rodadas, o rebaixamento de 2022 surpreende depois de um primeiro semestre histórico para o Campinense. Afinal, a Raposa foi campeã paraibana invicta pela primeira vez na sua história e ainda teve uma participação digna na Copa do Brasil, sendo eliminada apenas por força do regulamento, depois do empate em 1 a 1 com o São Paulo, no Amigão.
Mas uma sucessão de erros de planejamento e de contratações que não deram certo acabaram minando a participação na Terceirona deste ano. Pilares da conquista do Paraibano, o artilheiro Olávio e o técnico Ranielle Ribeiro deixaram o time em meio à competição nacional. Some-se a isso pontos bobos perdidos em casa (como nos empates contra Aparecidense e Ypiranga, quando jogou com times alternativos de olho nas finais do estadual). O rebaixamento se tornou uma questão de tempo.
Nem a chegada de Flávio Araújo e a contratação de reforços na reta final da janela adiantaram. O Campinense, que passou dez longos anos na Série D desde a última vez que caiu, terá que disputar novamente a quarta divisão a partir da próxima temporada.
Campinense e Treze são os únicos times da Paraíba que já sentiram a amargura de um rebaixamento em competições nacionais. O Galo caiu em 1983, na antiga Taça de Ouro, correspondente à Série A daquele ano. Depois disso, foi rebaixado duas vezes na Série C, em 2014 e em 2020. Já o Campinense tem um rebaixamento de Série B (2009) e outros dois de Série C (2011 e 2022).
Fonte: Ge – Paraiba