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Mais de 50% dos paraibanos vivem em situação de pobreza

IBGE: Dos 13,5 milhões vivendo em extrema pobreza, 75% são pretos ou pardos | Brasil | Valor Econômico
Foto: reprodução da internet

Da redação com Jornal da Paraíba – Araçagi, 24/05/2023

A maioria da população da Paraíba (54,6%) vive em situação de pobreza, ou seja, vive com uma renda mensal de até R$ 665,02. O estado do Maranhão apresenta o maior indicador: seis a cada dez maranhenses vivem na pobreza.

O levantamento foi feito pelo Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), obtido pelo g1 e feito com base em dados de 2022 da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), do IBGE. O IJSN é um órgão ligado à Secretaria de Estado de Economia e Planejamento (SEP) do Espírito Santo.

De acordo com a pesquisa, das 27 unidades da federação, 9 têm a maior parte da população composta por pessoas em situação de pobreza. A Paraíba está na quarta posição em uma lista com estados concentrado no Norte e Nordeste. Essas regiões, inclusive, apresentaram os maiores avanços na pobreza durante a pandemia, conforme o IBGE apontou em 2022.

Ranking completo dos estados em situação de pobreza

(dados são proporcionais)

  1. Maranhão: 58,9%
  2. Amazonas: 56,7%
  3. Alagoas: 56,2%
  4. Paraíba: 54,6%
  5. Ceará: 53,4%
  6. Pernambuco: 53,2%
  7. Acre: 52,9%
  8. Bahia: 51,6%
  9. Piauí: 50,4%
  10. Amapá: 49,4%
  11. Pará: 49,1%
  12. Sergipe: 47,9%
  13. Roraima: 46,8%
  14. Rio Grande do Norte: 46,2%
  15. Tocantins: 35,8%
  16. Rondônia: 31,1%
  17. Rio de Janeiro: 29,1%
  18. Minas Gerais: 27,5%
  19. Espírito Santo: 26,8%
  20. Goiás: 24%
  21. Mato Grosso: 23,3%
  22. Mato Grosso do Sul: 23%
  23. Paraná: 21,3%
  24. São Paulo: 20,4%
  25. Rio Grande do Sul: 18,2%
  26. Distrito Federal: 17,3%
  27. Santa Catarina: 13,9%

Ainda conforme o levantamento, a taxa de pobreza brasileira caiu de 38,2% para 33% entre 2021 e 2022, para um nível mais próximo de 2020. No entanto, mesmo com a queda, o número de pobres no país ainda é alto: são 70,7 milhões de brasileiros vivendo em situações precárias; eram 81,2 milhões em 2021.

Apesar dos números ainda altos, todos os estados do país tiveram queda nas taxas de pobreza no último ano. Os estados com as maiores reduções foram Roraima (11,7 pontos percentuais) e Sergipe (9,7 p. p.), mas eles seguem com taxas elevadas, acima de 45%.

O estudo explica que dois fatores principais estão por trás da queda de pobreza em 2022: a melhora do mercado de trabalho e a expansão de programas de transferência de renda, como o Auxílio Brasil (leia mais sobre isso abaixo).

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