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No 1º de maio Lula pede desculpas

Ao participar de um evento em comemoração ao Dia do Trabalhador em São Paulo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pré-candidato do PT à Presidência da República, começou seu discurso pedindo desculpas aos policiais.

Segundo Lula, sua intenção era dizer que Bolsonaro só gosta de milicianos, mas ele acabou ofendendo os policiais.

“Quando eu estava fazendo o discurso [sábado, 30/4], eu queria dizer que o Bolsonaro só gosta de milícia, ele não gosta de gente. E eu falei que ele só gosta de polícia, não gosta de gente. E eu quero aproveitar para pedir desculpas aos policiais deste país, porque muitas vezes comete erros, mas muitas vezes salva muita gente do povo trabalhador e nós temos que tratá-los como trabalhador nesse país. E eu resolvi pedir desculpas junto a vocês, porque neste país o habitual é as pessoas não pedirem desculpa”, disse Lula.

Lula ainda aproveitou para cobrar desculpas de quem o acusou injustamente e o colocou na cadeia.

“Eu, por exemplo, estou esperando há seis anos que as pessoas que me acusaram o tempo inteiro peçam desculpa. Só peçam desculpa. Sabe? Peçam desculpas ao povo brasileiro. Peçam desculpa às mulheres e crianças que ficaram meses e meses ouvindo eles me xingarem. Na hora que a minha inocência é provada e na hora que nesta semana a ONU publica o relatório dizendo que eu fui vítima da sacanagem de um ministro, devem começar a pedir desculpa, porque é assim que a gente vai restabelecer um jeito gostoso de fazer política neste país. Portanto eu escolhi o meio dos trabalhadores pra utilizar a palavra desculpas aos policiais que por acaso se sentiram sentido com o que eu falei ontem.”

Discurso em ato do Dia dos Trabalhadores

Lula voltou a criticar Bolsonaro e disse que o atual presidente nunca se reuniu com representantes dos trabalhadores e de outras classes. “Ele nunca se reuniu com dirigentes sindicais, ele nunca reuniu os governadores, ele nunca reuniu os prefeitos, ele nunca reuniu os movimentos sociais. Portanto, esse cidadão só governa para, quem sabe, os milicianos dele. Alguns, inclusive, quem sabe, com responsabilidade pela morte da Marielle. E a gente quer saber quem é que mandou matar a Marielle”, discursou Lula.

Participaram da organização entidades como CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública Central do Servidor.

 

Da redação com Metrópoles

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