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Observadores internacionais estarão presentes nas eleições de 2022, promete Fachin

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, garantiu que mais de 100 observadores internacionais acompanharão as eleições de outubro – inclusive da União Europeia.

Fachin adiantou algumas entidades que irão monitorar o pleito de outubro. Na lista, estão a Organização dos Estados Americanos (OEA), o Parlamento do Mercosul, a Rede Eleitoral da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), a União Interamericana de Organismos Eleitorais (Uniore), o Centro Carter, a Fundação Internacional para Sistemas Eleitorais (Ifes) e a Rede Mundial de Justiça Eleitoral.

A confirmação ocorreu nesta terça-feira (17/5), na abertura do evento Democracia e Eleições na América Latina e os Desafios das Autoridades Eleitorais, realizado na sede do TSE, em Brasília.

O ministro afirmou que será criada uma rede para que observadores da União Europeia também acompanhem a votação. Uma carta convite foi enviada em março para o bloco.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) pressionou o Palácio do Itamaraty para evitar o convite, alegando que não deveria haver participantes de entidades aos quais o Brasil não é vinculado.

“Nossa meta é ter mais de 100 observadores internacionais durante o processo eleitoral no Brasil. Estamos convidando, de forma inédita, para atuarem como observadores de nossos pleito, todos os organismos e centros especializados internacionais relevantes”, pontuou.

Ele completou: “Somos uma vitrine, e cabe à sociedade brasileira levar aos nossos vizinhos uma mensagem de paz e segurança. Temos consciência cívica, nacional e transfronteiriça.”

O presidente do TSE afirmou que é preciso garantir lisura ao processo eleitoral e que o mundo democrático está com a atenção voltada para o Brasil.

“Neste ano, o Brasil olha para o mundo, e o mundo, especialmente o mundo democrático, olha para o Brasil”, pontuou.

No mesmo evento, o ministro citou recentes agressões ao processo eleitoral – como as que ocorreram no México e no Peru – como exemplos negativos, que devem ser rechaçados. Além disso, voltou a defender a segurança das urnas eletrônicas.

“A urna eletrônica permitiu a superação dessas inquietudes. É a urna eletrônica que traz paz e segurança ao nosso processo”, salientou.

 

Da redação com Metrópoles

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