PDT oficializa candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República
O PDT lançou nesta quarta-feira (20), oficialmente, a candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República.
O partido escolheu o primeiro dia permitido pelo Tribunal Superior Eleitoral para fazer a convenção nacional e oficializar a candidatura de Ciro Gomes. O nome dele foi aprovado por unanimidade.
A convenção foi em Brasília, na sede do partido, com a presença dos pré-candidatos aos governos estaduais e das lideranças do PDT. O presidente do partido, Carlos Lupi, ressaltou a importância de uma candidatura própria.
Esta é a quarta tentativa de Ciro Gomes chegar ao Palácio do Planalto. Ele concorreu nas eleições de 1998, 2002 e 2018. Ciro Gomes tem 64 anos, é advogado e professor universitário.
O primeiro mandato político foi como deputado estadual em 1993. Também foi governador do Ceará, prefeito de Fortaleza e deputado federal. Ciro Gomes foi ministro da Fazenda do governo Itamar Franco, em 1994, e ajudou a consolidar o Plano Real.
Entre 2003 e 2006, no governo Lula, foi ministro da Integração Nacional, quando participou da elaboração do projeto de transposição do Rio São Francisco.
Antes do PDT, Ciro Gomes foi filiado a outros seis partidos: PDS, PMDB, PSDB, PPS, PSB e Prós.
O nome do candidato a vice-presidente na chapa ainda não foi anunciado. Em seu discurso, Ciro Gomes disse que gostaria que fosse uma mulher e anunciou que o PDT está intensificando diálogos para uma frente democrática.
Defendeu o fim da reeleição para presidente da República e disse que quer acabar com o chamado orçamento secreto – conhecido assim porque não há transparência nos nomes dos parlamentares que indicam a execução da verba. Para aumentar o orçamento público, disse que quer taxar as grandes fortunas, acima de R$ 20 milhões, e o lucro e dividendos de grandes empresários.
Ciro Gomes defendeu a união do país, criticou duramente o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula, equiparando os dois; afirmou que eles estimulam o que chamou de “polarização vulgar personalista e odienta reduzindo tudo a uma trágica disputa pessoal”. E ressaltou que o brasileiro está disposto a lutar pela democracia. Ele afirmou que o Brasil precisa voltar a crescer para garantir ao povo acesso à saúde e educação de qualidade e à geração de emprego.
Da redação com G1