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PIB da Paraíba atinge R$ 70,2 bilhões e é o sexto maior do Nordeste

A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão divulgou, nesta quarta-feira (16), que a Paraíba gerou Produto Interno Bruto (PIB) no valor de R$ 70,2 bilhões em 2020. O montante é 3,9% superior ao registrado em 2019 e garante ao estado a permanência no posto de sexta maior economia do Nordeste.

O estudo também mostrou que o PIB per capita na Paraíba teve aumento nominal de 2,9%, alcançando a marca de R$ 17.402 por habitante em 2020. Esse patamar correspondeu a um incremento de 0,3 p.p do percentual no PIB per capita nordestino e no PIB per capita nacional.

O boletim “Produto Interno Bruto do Estado da Paraíba – Resultados 2020” é uma produção da Gerência Executiva de Desenvolvimento Municipal e Regional, com base nos dados da Equipes de Contas Regionais do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

VALOR ADICIONADO BRUTO

O PIB do Estado da Paraíba, pela ótica da produção, é composto de Valor Adicionado Bruto (VAB) e Impostos. O VAB correspondeu, em 2019, a um percentual de 88,7% e, em 2020, a um percentual de 88,9%, um aumento de participação de 0,2 p.p. Já os Impostos recuaram de 11,3% para 11,1%, 0,2 p.p, na composição do PIB em 2020.

No que diz respeito à composição do VAB por Setor, o de Serviços (79,5%) é tradicionalmente aquele que possui maior peso na economia paraibana, seguido dos setores da Indústria (16,0%) e Agropecuária (4,5%). Os setores da Indústria e da Agropecuária apresentaram aumento de participação de 0,6 p.p e 0,9 p.p, respectivamente, no período 2020/2019. Por outo lado o setor de Serviços caiu na sua participação no VAB (1,5 p.p).

O setor da Agropecuária foi o único que cresceu em 2020/2019 na Paraíba apesar da pandemia, acusando um crescimento em volume de 8,7%, um avanço de 7,4 p.p. Por outro lado, os setores Indústria e Serviços recuaram em crescimento nesse período.

Quanto ao crescimento acumulado de 2010-2020 na Paraíba, a Agropecuária foi o Setor que apresentou maior variação no período (20,1%), seguido dos setores dos Serviços (7,8%) e da Indústria (6,9%).

Com Portal Correio

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