Por Alan Santos: A gente é feliz e deveria saber
Como diz um trecho da música da banda de forró Mastruz com Leite: “Eu era feliz e já sabia. Eu só não sabia que passava a felicidade com os dias, nas folhas do calendário que eu arrancava”. A gente é feliz e deveria saber sim.
Diferente do contexto que a música traz, mas uma forma de ser feliz, são as pequenas coisas que a vida nos presenteia que nos faz ou deveria nos fazer felizes. Em um mundo pandêmico, onde muitos perderam a vida e, queriam apenas respirar, devemos agradecer a Deus pelo dom da vida, de estarmos virando a página para a chegada de 365 dias novinhos. O simples ato de respirar se justifica na simplicidade de arrancar a folha de um calendário.
“Eu era feliz e já sabia”, porém na maioria das vezes esquecemos que a felicidade é o bem estar de espírito e não a posse de bens materiais. Por mais que os bens materiais nos proporcionam o bem estar do ter, quantas famílias gostariam da paz de espírito, mas estão desesperadas devido as enchentes Brasil a fora e estão virando o calendário no sofrimento.
Os calendários velhos dão lugar aos novos. Novas folhas, novas esperanças, nova vida, já o tempo continua sendo o mesmo. Por isso viva, curta, diga eu te amo, abrace. O calendário um dia se findará para nós, só não sabemos quando.
A felicidade do menino da música estava nas folhas que continham figuras que o deixavam felizes, figuras inanimadas, mas que o deixavam felizes. Nós temos a oportunidade de convivermos com pessoas, que pensam, que agem, figuras vivas que nos ajudam a sermos pessoas melhores ou não.
Arrancando as folhas do calendário se volte para aquele que nos quer bem sem nada em troca. Olhe para cima e veja que o infinito não tem tempo cíclico, mas nos cobra um preço alto dependendo das nossas escolhas.
Feliz calendário novo!