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Por Jefferson Procópio – A eleição mais decidida da história

Chegou a hora! Candidatos, partidos e federações estão liberados para fazer propaganda eleitoral na internet e nas ruas. Os candidatos ainda terão 29 dias para pedir o voto do eleitor. Até 1º de outubro, um dia antes do primeiro turno, está liberada a realização de caminhadas, carreatas com carro de som, distribuição de material de campanha, comícios e compra de publicidade paga nos meios de comunicação.

De acordo com o site Agência Brasil, com o fim do prazo, foram recebidos 12 registros de candidaturas à Presidência; vice-presidente (12); governador (223); vice-governador (223); senador (231); 1º Suplente de senador (232); 2º suplente de senador (233); Deputado Federal (10.258); Deputado Estadual (16.161) e Deputado Distrital (591), totalizando assustadores 28 mil registros de candidaturas no país.

Entretanto, não iremos nos ater em falar nos dados numéricos, mas sim, em outros quesitos. Será uma eleição de guerras ideológicas, será uma eleição que causará um choque de realidade ao atípico pleito de 2018, será uma eleição definidora de rumos estratégicos em nosso país. Não vamos simplesmente votar em candidatos, mas em projetos de futuro, qual será ele? Não sabemos.

Chegamos ao quarto final de 2022 com incertezas, com a linha tênue entre a dúvida e certeza bastante fragilizada, não pelo momento atual instável, mas pelo que a corrida eleitoral poderá nos oferecer, afinal, vários destes, estão marcados por atos e omissões, e outros, por conceitos e ideologias contrárias.

Todos carregarão uma coisa: bagagem!

Pode parecer uma declaração clichê, mas no mundo político, clichê deverá ser essencial para eles, e qualquer “escorregadela” poderá custar uma eleição, e até uma aliança que poderia facilmente engajar sua campanha política. O cenário é bastante complexo, e as opções são prontamente identificáveis pelas ideologias que os carregam.

Uma coisa é certa: todos os candidatos carregam em si, o peso de alianças contrárias as suas lideranças antigas, mas que reforçam um ponto importante, vale tudo para chegar ao poder. Atualmente, observamos que vários quesitos estão carregando uma enorme celeuma, alugando um verdadeiro “tríplex” na cabeça dos eleitores, forçando-os a utilizar algo que não era tão corriqueiro, a pesquisa, e nela, a bagagem que cada um possui em cada passo de sua trajetória.

O trunfo: decisão na escolha do voto

Em várias enquetes e pesquisas, estamos observando uma coisa jamais vista desde as eleições diretas, a queda vertiginosa dos indecisos e dos que irão anular o seu voto. É fato, que, a nível nacional, observamos um índice baixíssimo em relação ao cenário estadual, porém, é inegável que não existirá uma quantidade altíssima de eleitores que irão abster-se ao voto, algo histórico.

Em uma enquete recente, observei que, independentemente do cenário proposto, a escolha é unicamente devida ao momento atual, seja por viés político-partidário, seja por indicadores técnicos, pela economia ou por questões meritocráticas. Indiscutivelmente, um novo patamar no que se diz respeito a educação eleitoral e suas vertentes.

Entretanto, engana-se quem acha que a crescente escolha pela “decisão irrefutável”, apareça por causa da polarização proposta atualmente, mas sim, pela reflexão do valor de um voto. Observei também que não basta mais ser o autor do voto útil, mas sim, garantir meios para que os protagonistas partidários, apresentem opções e justificativas para estar onde estão.

Concluindo, de acordo com as pesquisas, 8 em cada 10 eleitores sabem em quem votar para presidente, porém, no cenário estadual a vantagem decresce, visto o equilíbrio entre o segundo e quarto colocado. Observa-se uma resistência residual entre os partidos, que acabam respingando nos próprios candidatos, mas que as alianças municipais geram um alto desequilíbrio, visto a dança das cadeiras no que tange ao apoio-casadinha.

Será uma eleição histórica! A ver…

 

Da Redação / Página PB

 

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