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Por Jefferson Procópio – Os indecisos de 2022

O ano é 2022. Estamos em estabilidade para queda da pandemia (segundo cientistas e especialistas na área), porém, hoje, em pleno mês de maio de 2022, vivenciamos uma verdadeira enxurrada de problemas globais, que interferem diretamente e indiretamente em nosso Brasil, e nas pessoas. Fatos e mais fatos aparecem nos jornais e revistas, elucidando que nossa era está colapsando numa escala jamais vista. Guerra, conflitos, fome, economia mundial, desinformação e má condução na pandemia… Todos são fatores, são reflexos de uma humanidade cada vez mais digitalizada, informada, com mania de conquista e poder.

Pode parecer que vou caminhar para um viés mais ideológico, mais complexo, mas, saibam meus caros leitores, tudo isso que foi elencado acima, tem sim base política! Tudo isso vêm de um reflexo mal calculado, mal pensado ou até apenas seguido pelas massas. Estou falando do voto, do maior poder de um cidadão: o sufrágio! Apenas ele (na forma legal) poderá trazer à tona quem está preparado ou não, e para isto, você deverá ter total confiança do que está fazendo.

Papo Reto, indecisos? Tô por fora!

Dentro do conceito na ciência política, os eleitores indecisos são geralmente relacionados como pessoas ambivalentes e desinformadas sobre vários assuntos importantes para o país ao ponto de elas não conseguirem sequer tomar uma posição segura sobre eles. Mas isso não está totalmente certo! Estes eleitores “indecisos” podem não ser tão desinformados quanto desinteressados. Vale a pena esclarecer uma coisa: “desinformado” não significa “burro” ou “ignorante”. Estamos todos desinformados sobre determinados temas.

Entretanto, isto não quer dizer que não haverá justificativas para a indecisão. E é aí que chego ao clímax do artigo… rsrs

Tomamos o exemplo da exacerbada polarização do país! De um lado, o ultra conservador de falas incoerentes Jair Bolsonaro, e do outro, o ex presidente que já foi preso e faz parte do altamente manchado Partido dos Trabalhadores. Existem outras opções? Sim, várias… Porém, as pesquisas não mentem: em 2022, o embate possivelmente irá abarcar um confronto que estava marcado há tempos, mas foi adiado em 2018, para os quatro anos seguintes.

Em todas as pesquisas, entre 70% e 80%, já tomaram suas posições, e convicções para o próximo pleito, contudo, essa porcentagem cai vertiginosamente quando a pesquisa é espontânea, e isso pode alertar muita coisa, mas que deixarei para os próximos artigos para elencar um a um, mas o grande ponto está na rejeição dos pré candidatos, que pode mostrar que os indecisos não são tão indecisos assim, apenas estão avaliando a parte negativa e, depois, pesar na sua decisão final.

Como a terceira via “empacou” e já apresenta uma diferença enorme para os cabeças, entra em questão algo conhecido como “Voto Útil”, que em termos gerais é simbolizado pela abdicação do seu voto convicto, pelo voto do que ele acredita que vai vencer, para não perder o seu voto. E não se engane, caro leitor, é aí que mora o perigo… Cada voto útil e cada indeciso pode ser determinante numa eleição.

Jefferson Procópio – Graduado em Direito com extensão em Ciência Política

Da Redação / Página PB

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