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Por Matheus Araújo – A manipulação conservadora na informação e o Bolsonarismo que atinge “portais independentes”

Quando pensamos em informação, onde buscamos? Não é de hoje que percebemos uma monopolização das informações quando a população busca o acesso aos canais de comunicação. Assim, existe uma credibilidade e confiança de notícias dadas por diversos cidadãos aos portais locais, mas sempre, ou em sua maioria, quem está construindo essas matérias são conservadores, fazendo que construam uma influência de interesses da propagação de informações dos ditos “jornalistas”.

Mas o que não são vistos é um jornalismo independente, já que cada vez mais essas pessoas exercem funções administrativas nos cargos públicos do município, tornando-se massa de manobra de muitas gestões. O que era para ser um canal de informação e comunicação, passa a ser um canal manipulável.

Com isso, percebemos evidentemente de alguns portais o desrespeito com a democracia e com a população, no mínimo direito de serem respeitados em diversas matérias. A onda conservadora que pendura nestes meios de comunicações deslegitima a própria existência de mulheres, e da população LGBTQIAPN+, quando em uma matéria publicada por uns dos portais intitula e escreve um texto transfóbico, usando o nome de gênero usual, mas se referindo a uma travesti com pronomes masculinos, não respeitando assim sua identidade de gênero.

Assim, aflorando com notoriedade o desrespeito ao Estado Democrático de Direito, não tendo compromisso ao repassar as legítimas informações a população, contendo por exemplo: matérias baseadas em Fake News sobre as pesquisas relacionada as eleições presidenciais no ano 2022, mostrando de forma mentirosa, percentuais onde o governo Bolsonaro levava vantagem ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (Eleito no Segundo turno das Eleições de Outubro de 2022, com 51% dos votos válidos).

No dia 08 de janeiro de 2023, foi perceptível que estes mesmos portais que propagaram matérias transfóbicas, machistas e que espalharam Fake News, dificultando o acesso da população em matérias verídicas, estes com dificuldades de nomear corretamente os atos antidemocráticos organizados pela extrema direita, usando termos como “Manifestantes” para minimizar golpistas, fascistas e terroristas em Brasília, não respeitando a própria ética jornalista, e se houver alguma ética.

Contudo, percebemos que estes portais não estão do lado do povo, da classe trabalhadora e daqueles que são prejudicados com as faltas de políticas públicas. São esses mesmos portais que fecham os olhos para a estrutura do seu município, são parciais e não se comprometem com o verdadeiro dever do jornalista, que são investigar e apresentar as notícias com credibilidade, e defender acima de tudo a democracia.

Encerro com a resposta da pergunta que faço no início: quando pensamos em informações, onde buscamos? Fique atento para não cair na armadilha que ajuda desenvolver uma alienação bolsonarista, procure sempre informações em outros portais e em outros meios de comunicações, jornais que respeitam a credibilidade sempre vai ser a melhor saída. O importante é compreender que não se pode deixar levar por jornais com teor sensacionalista, que minimizam e apoiam golpistas.

Escritos de Matheus Araújo

 

(A opinião deste artigo não expressa a opinião geral deste site)

 

Da Redação / Página PB

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