Por Fábio Ferreira: Cadê os remédios, prefeita Josilda?
Meus amigos e minhas amigas, internautas e leitores do Página PB, minha saudação nessa coluna de estreia. É com imensa satisfação que entro para o time de colunistas do nosso site. Espero corresponder ao gosto de vocês e espero que gostem dos temas abordados.
Meus amigos e amigas, minha estreia não poderia ser diferente ao de um tema que tem chamado atenção devido a gravidade da inércia da gestão municipal, sobretudo, da Secretaria Municipal de Saúde do município de Araçagi.
Nossa cidade é interiorana, pequena e consequentemente habitada em sua maioria por pessoas da zona rural e sem muito poder aquisitivo. Pessoas que vivem do seu próprio suor, do trabalho incansável de suas mãos encalecidas.
Uma boa parcela são aposentados, uma outra grande parcela recebe o indispensável Auxílio Brasil, o que nem é suficiente para o básico do dia a dia.
Se está tudo bem, de um jeito ou de outro se consegue manter o que é necessário, mas, se alguém fica doente ou se devido algum problema de saúde crônico precisa de uso contínuo de medicamento, recorrem logo ao poder público, à Farmácia Básica do município que deveria ter, como o próprio nome já diz, o básico.
Porém, não é o que vêm acontecendo nos últimos meses. Faltam remédios para dor de cabeça. E pasmem, muitos medicamentos de uso controlado que servem para diversos problemas de saúde, inclusive de crianças, estão em falta.
São inúmeros, para não dizer, dezenas de relatos de pessoas que procuram a farmácia básica e como resposta recebem um “não tem”. E como ficam essas pessoas, que como relatei acima, só tem o mínimo dos mínimos para sobreviver? À quem eles irão recorrer? Cadê os remédios, prefeita Josilda? Já está na hora de abastecer a farmácia e deixar de conversa.